O Rádio e as Redes Sociais

Rádios usam redes sociais para interagir com ouvintes


Facebook e Whatsapp são algumas das ferramentas utilizadas


AMANDA GOULART
BRUNO MADRID
Da Redação*
Antes somente captadas por ondas sonoras, as emissoras de rádio atualmente possuem diversas plataformas de comunicação na internet como forma de interagir com seus ouvintes e manter em evidência sua programação. Uma delas é a rede social.
Hoje, por exemplo, diversas emissoras contam com páginas no Facebook e utilizam também o Whatsapp, aplicativo de mensagens instantâneas, por meio dos quais "conversam" e interagem com seu público.
Na região, a Rádio ABC (AM 1570) começou a utilizar as redes sociais há dois anos. “Nós ganhamos em audiência e em repercussão. Foram instrumentos importantes de divulgação e de disseminação do nosso trabalho”, disse o diretor de jornalismo da emissora, Anderson Afonso, 42.
O ouvinte da emissora pode, além de sintonizá-la no dial do rádio, acessá-la por meio da web, entrando na página www.radioabc.com.br.
Na última quinta-feira (7), o número de "curtidas" da rádio ABC no Facebook era de 4.386 pessoas, o que indica que os internautas acompanham a emissora - que tem uma programação predominantemente jornalística - por meio desta ferramenta. Quem curte pode ver fotos do estúdio e comentar as notícias publicadas.
Para a especialista em redes sociais Alessandra Sleiman, 36, a integração entre as emissoras e as redes sociais é fundamental. Ouça:

Já o diretor da AM 1570 Anderson Afonso relatou a diferença da instantaneidade da relação do público com a rádio com o passar do tempo. 
 

Comentários negativos
Ainda de acordo com a especialista Alessandra, qualquer descuido com as redes sociais pode causar prejuízos às rádios. “Se houver algum comentário negativo, por exemplo, o correto não é apagar, e sim responder o mais rápido possível, mostrando preocupação com o ouvinte. Assim, o ouvinte pode voltar e fazer um comentário positivo, que vale muito mais do que o negativo”.
Sobre essa questão, Afonso explicou o procedimento da rádio. “Recebo críticas em tempo real e respondo. Não há problema nenhum. A crítica pode ser construtiva e discutida tranquilamente”.

Esta reportagem foi produzida por estagiários da Redação Multimídia da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo